terça-feira, 20 de novembro de 2007
A rapariguinha de 15 anos dentro de mim
Twilight... Crepúsculo...
Um livro de Stephenie Meyer que marca a minha existência.
Conheci este livro através de um outro blog entretanto extinto. O autor do blog tomou conhecimento do livro pela namorada, que lhe descreveu o livro com uma expressão de alegria estampada no rosto. E eu pensei... Porque não?
Este é um romance como tantos outros entre um rapaz e uma rapariga, sendo que esta última também é o narrador. Até aqui nada tem de especial este livro em relação a tantos outros, exceptuando o pequeno facto de que o rapaz na verdade é um Vampiro.
É neste romance mágico que se desenrola uma história de amor, acompanhada por elementos mágicos bem conhecidos da mitologia da ficção científica. A ideia do Vampiro neste romance é de uma fuga ao estereótipo retrato do vampiro sangrento e é-nos apresentado um vampiro "alternativo", um vampiro capaz de sentir bondade e paixão, um vampiro que resiste à sede de beber o sangue de humanos, um ser incrivelmente poderoso a viver uma aparente vida de humano.
A escrita da autora surpreendeu-me. Os espaços são descrevidos como quadros pintados por um pintor visionário. As emoções são descritas como doce gelado ao fim da tarde. A história é tão imersiva, que me vi na pele do personagem, na sua busca pela compreensão de um novo mundo que acabara de descobrir e nos sentimentos arrebatadores que sente pelo belo vampiro.
Senti-me alegre, contente, risonho, intrigado, surpreendido, depressivo e finalmente feliz. Ou não seja um romance sinónimo de happy ending.
A história de amor de Bella e Edward é o meu conselho para aqueles que têm um coração mole para uma bela história de amor.
Este é o primeiro livro da trilogia Luz e Escuridão.
Stephenie Meyer
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Bule?
"Mais vale um pássaro na mão que dois a voar"
Conheci eu um senhor chamado Joaquim Perfeito. Depois conheci um senhor chamado António Serralheiro. E algures entre conhecer estes dois senhores conheci uma senhora chamada Josefina Osório
E então pus-me a pensar...
Qual será o impacto psicológico de um apelido?
Ao nascermos não pudemos decidir qual o nosso nome ou apelido. Está certo que no futuro o pudemos mudar mas.. a menos que estejamos no programa de testemunhas a fugir de um maníaco homicida que carrega nos "erres", em princípio aceitamos o legado que os nossos pais nos deram.
Alguns sobrevivem a primária e os 2º/3º ciclos porque têm um apelido normal, simpático e que não chama a atenção. Outros ficam com uma piada associada como um autocolante colado à sobrancelha, bastante difícil de sair. O que podem eles fazer? Ou serem definidos pelo apelido, perdendo por completo o 1º nome (ficando este apenas conhecido pelos pais e pelas professoras) ou aprender a brincar com o próprio apelido.
O Hugo Coelho passa a ser o Coelho.
O Fábio Gerardo passa a ser o Gerardo (ou o fininho >_>)
A Sónia Quaresma é chamada de cigana.
A Ágata Larssen é parente distante do jogador Sueco.
O Pacheco é pacheco (tá implícito)
err.. etc.
Claro que por muito que avancemos na vida, seja na universidade ou no trabalho.. estamos sempre na primária. A condição humana por muito que evolua, apega-se sempre ás suas memórias mais básicas de infância. Porque sim, somos sempre uns grandes putos.
Apesar de estarmos numa sociedade em que existem cada vez menos casamentos.. pensem aqui comigo...
Sendo o casamento a última meta (ou grau de intimidade) de um casal, será que os futuros noivos pensam nos apelidos?
Existem os casais que ficam com o apelido da mulher, mas verdade seja dita, é o apelido do homem que vigora em praticamente todos os casamentos e é em si que está o fardo de carregar o nome da família e a sua honra para a próxima geração.
E sendo assim ao conhecer uma Cíntia Cebola ou uma Mafalda Chambino ou uma Joana Batata não será um imediato turnoff (aka CTI)? Ou para as moças que conhecem um Nuno Monho, José Onofre ou um Amílcar Rabanadas, será que irão realmente querer perpetuar um apelido que as incomoda e o passar para o seu primogénito?
Será que o amor conquista tudo?
Meditem sobre este pedaço de pensamento crítico..
Queria ainda deixar um cumprimento aos nomes típicos de família portuguesa, aos Silva, aos Sá, aos Marques, aos Pinto, aos Nunes, aos Oliveira, aos Ramos, aos Rodrigues, aos Rocha, aos Gomes, aos Pais, aos Araújo, aos Lemos;
e a vós vos Saúdo, aos Coelho, aos Sardinha, aos Peçanha, aos Rebocho, aos Cebola, aos Chambino, aos Ferrão, aos Abrantes, aos Brasil, aos Mateus, aos Gerardo, aos Bule e a todos os outros.
Bibliografia Adicional- Wikipédia
PS: Companhia masculina disponível para a passagem de ano aqui
Conheci eu um senhor chamado Joaquim Perfeito. Depois conheci um senhor chamado António Serralheiro. E algures entre conhecer estes dois senhores conheci uma senhora chamada Josefina Osório
E então pus-me a pensar...
Qual será o impacto psicológico de um apelido?
Ao nascermos não pudemos decidir qual o nosso nome ou apelido. Está certo que no futuro o pudemos mudar mas.. a menos que estejamos no programa de testemunhas a fugir de um maníaco homicida que carrega nos "erres", em princípio aceitamos o legado que os nossos pais nos deram.
Alguns sobrevivem a primária e os 2º/3º ciclos porque têm um apelido normal, simpático e que não chama a atenção. Outros ficam com uma piada associada como um autocolante colado à sobrancelha, bastante difícil de sair. O que podem eles fazer? Ou serem definidos pelo apelido, perdendo por completo o 1º nome (ficando este apenas conhecido pelos pais e pelas professoras) ou aprender a brincar com o próprio apelido.
O Hugo Coelho passa a ser o Coelho.
O Fábio Gerardo passa a ser o Gerardo (ou o fininho >_>)
A Sónia Quaresma é chamada de cigana.
A Ágata Larssen é parente distante do jogador Sueco.
O Pacheco é pacheco (tá implícito)
err.. etc.
Claro que por muito que avancemos na vida, seja na universidade ou no trabalho.. estamos sempre na primária. A condição humana por muito que evolua, apega-se sempre ás suas memórias mais básicas de infância. Porque sim, somos sempre uns grandes putos.
Apesar de estarmos numa sociedade em que existem cada vez menos casamentos.. pensem aqui comigo...
Sendo o casamento a última meta (ou grau de intimidade) de um casal, será que os futuros noivos pensam nos apelidos?
Existem os casais que ficam com o apelido da mulher, mas verdade seja dita, é o apelido do homem que vigora em praticamente todos os casamentos e é em si que está o fardo de carregar o nome da família e a sua honra para a próxima geração.
E sendo assim ao conhecer uma Cíntia Cebola ou uma Mafalda Chambino ou uma Joana Batata não será um imediato turnoff (aka CTI)? Ou para as moças que conhecem um Nuno Monho, José Onofre ou um Amílcar Rabanadas, será que irão realmente querer perpetuar um apelido que as incomoda e o passar para o seu primogénito?
Será que o amor conquista tudo?
Meditem sobre este pedaço de pensamento crítico..
Queria ainda deixar um cumprimento aos nomes típicos de família portuguesa, aos Silva, aos Sá, aos Marques, aos Pinto, aos Nunes, aos Oliveira, aos Ramos, aos Rodrigues, aos Rocha, aos Gomes, aos Pais, aos Araújo, aos Lemos;
e a vós vos Saúdo, aos Coelho, aos Sardinha, aos Peçanha, aos Rebocho, aos Cebola, aos Chambino, aos Ferrão, aos Abrantes, aos Brasil, aos Mateus, aos Gerardo, aos Bule e a todos os outros.
Bibliografia Adicional- Wikipédia
PS: Companhia masculina disponível para a passagem de ano aqui
Assinar:
Postagens (Atom)