"Mais vale um pássaro na mão que dois a voar"
Conheci eu um senhor chamado Joaquim Perfeito. Depois conheci um senhor chamado António Serralheiro. E algures entre conhecer estes dois senhores conheci uma senhora chamada Josefina Osório
E então pus-me a pensar...
Qual será o impacto psicológico de um apelido?
Ao nascermos não pudemos decidir qual o nosso nome ou apelido. Está certo que no futuro o pudemos mudar mas.. a menos que estejamos no programa de testemunhas a fugir de um maníaco homicida que carrega nos "erres", em princípio aceitamos o legado que os nossos pais nos deram.
Alguns sobrevivem a primária e os 2º/3º ciclos porque têm um apelido normal, simpático e que não chama a atenção. Outros ficam com uma piada associada como um autocolante colado à sobrancelha, bastante difícil de sair. O que podem eles fazer? Ou serem definidos pelo apelido, perdendo por completo o 1º nome (ficando este apenas conhecido pelos pais e pelas professoras) ou aprender a brincar com o próprio apelido.
O Hugo Coelho passa a ser o Coelho.
O Fábio Gerardo passa a ser o Gerardo (ou o fininho >_>)
A Sónia Quaresma é chamada de cigana.
A Ágata Larssen é parente distante do jogador Sueco.
O Pacheco é pacheco (tá implícito)
err.. etc.
Claro que por muito que avancemos na vida, seja na universidade ou no trabalho.. estamos sempre na primária. A condição humana por muito que evolua, apega-se sempre ás suas memórias mais básicas de infância. Porque sim, somos sempre uns grandes putos.
Apesar de estarmos numa sociedade em que existem cada vez menos casamentos.. pensem aqui comigo...
Sendo o casamento a última meta (ou grau de intimidade) de um casal, será que os futuros noivos pensam nos apelidos?
Existem os casais que ficam com o apelido da mulher, mas verdade seja dita, é o apelido do homem que vigora em praticamente todos os casamentos e é em si que está o fardo de carregar o nome da família e a sua honra para a próxima geração.
E sendo assim ao conhecer uma Cíntia Cebola ou uma Mafalda Chambino ou uma Joana Batata não será um imediato turnoff (aka CTI)? Ou para as moças que conhecem um Nuno Monho, José Onofre ou um Amílcar Rabanadas, será que irão realmente querer perpetuar um apelido que as incomoda e o passar para o seu primogénito?
Será que o amor conquista tudo?
Meditem sobre este pedaço de pensamento crítico..
Queria ainda deixar um cumprimento aos nomes típicos de família portuguesa, aos Silva, aos Sá, aos Marques, aos Pinto, aos Nunes, aos Oliveira, aos Ramos, aos Rodrigues, aos Rocha, aos Gomes, aos Pais, aos Araújo, aos Lemos;
e a vós vos Saúdo, aos Coelho, aos Sardinha, aos Peçanha, aos Rebocho, aos Cebola, aos Chambino, aos Ferrão, aos Abrantes, aos Brasil, aos Mateus, aos Gerardo, aos Bule e a todos os outros.
Bibliografia Adicional- Wikipédia
PS: Companhia masculina disponível para a passagem de ano aqui
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4 comentários:
A reter deste post a necessidade quase extrema de companhia feminina para a passagem de ano..
Obrigado
Ah é verdade! Costa é um apelido bem tesudo!
Olhe la! que treta é essa de gozar com o meu nome no seu blog? ãh, ãh?? la pk eu tenho um nome bem estupido, nao ker dizer k venhas logo por isso no blog! quando eu ficar senil e criar um blog tmb, vou fazer um post so para gozar ctg, ah pois vou! :p
Agora mais a serio... afilhadinho... arranja uma gaja! a serio...estas a entrar numa fase complicada...qualker dia aparece a porta de tua casa uma carrinha com akeles senhores simpaticos vestidos de branco que te vao oferecer uma camisola muito fashion de mangas beeem compridas e vao-te levar para dar uma volta... xD
Beijinho*
Deram-me no comboio um papel publicitário que era de um professor de nome Mamadu...o que a mãe ou pai dele estariam a pensar?
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